Você não imagina quanto custa, são horrores em Vida, aquela que continua em sua homenagem, mas a imenso custo...e descobri mais uma playlist sua.
Chama-se "MOVE" e é isso que me faz continuar. Agarro-me a si, às memórias, como de um salva-vidas se tratasse. E ao pensar em salva-vidas, lembro-me de Di Caprio. Você era igualzinho, e lembra-se de como brincávamos com isso?
Ninguém me salva em Vida, aquele suspiro interrompido pela sua partida.
Eu sabia, soube desde que lá cheguei, que você não se iria safar. E todos diziam o contrário, mas nós dois sabíamos. Estive à sua espera, e você à minha, por mais de seis longas horas, e sei, que apesar da sua pouca atividade cerebral, você me sentiu. Naquele momento, em que o entreguei aos nosso Guias e lhe disse para você se soltar.
Lembro-me dos seus olhos, semicerrados, a tremer. Como se me conseguisse ouvir. Lembro-me de ver as suas pernas, de procurar os contornos da sua mão direita, num corpo desfeito, mas de rosto intacto. Na sua testa, de uma palidez assustadora, havia uma marca minúscula do impacto, uma recordação macabra do seu sofrimento. Mas também uma espécie de Paz, que se estendia por si todo, e suavizava aquele horror!
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