quinta-feira, 25 de agosto de 2022

25.8.2002 - One Day minus 23!...(EVERY TEARDROP IS A WATERFALL)!







 Tim...

...nem sei por onde começar! 

Não sei mesmo. 

Dei um jeito hoje à tarde, à  L5 e L6, estou com uma ciática terrível, talvez por ajudar a carregar sacas de cimento. Acho que já comprámos perto de vinte!

Hoje começaram as obras do alpendre, com um chão muito giro, parecido com o da Francisco Rodrigues Lobo, o da copa. Sem juntas, como aprendi com o Pai!

Lembra-se? Acho que você iria adorar. Ao lado do tanque, aka "piscina", vamos colocar deck, para que não se suje a água com os pés. Fica uma ligação prática e interessante.

Mas ainda não lhe contei a melhor: Conseguimos bilhetes para os Coldplay, vamos todos, todos os que você amava, amou e ama. Vamos todos para Coimbra, numa noite...

..."ÉPICA"! 

Pus a Célia na fila, e ao fim de quarenta e cinco minutos, quando chegou a vez dela, só havia um bilhete. Mas, e  acredito piamente que você deu uma mãozinha, lá conseguimos seis. Vamos lá todos, consigo no nosso coração. E muitos mais lá estarão!

Não será Elton John, mas Barcelona agora seria demais para mim. Não aguentaria. Ficamos por Terras Tugas, acho que por enquanto já é (muito) bom. Não consigo reler essa parte da nossa conversa, é demasiado, e ainda bem que não comprámos esses bilhetes. Ainda me recordo da sua frase escrita:

- "Calma Mãe, calma, que tudo se arranja, veja este site!"

O seu irmão deu cabo do dedo do pé a jogar futebol. Coitado, está com um dedo enorme, inchado e negro. Mas passa, isso sabemos. O que custa a passar são estas saudades suas, esta presença não física, intangível, e contudo, tão presente. O meu coração alberga cada vez mais AMOR! 

Tenho de dizer que o seu Irmão é fantástico, mas isso eu já sabia. Tem uma força só dele, algo que nos catapulta para a frente e nos faz continuar a sorrir, na sua força inigualável. É o nosso Anarca no seu melhor, outro Filho único, UNO e tão maravilhoso! E tem tantas saudades suas! Ouve-se na sua voz...

...A Vida continua, ou tem que continuar. 

Quanto tempo dura um luto de Mãe? 

Uma Eternidade. 

E as pessoas, coitadas, tão queridas e cuja presença é tão boa, mas que só nos sabem dizer: "Tens de ser forte!". Qual Força? Ninguém sabe o que significa a Força, porque não há nem força, nem coragem, que aguentem isto. 

Ontem fui à capela do Espírito Santo, ao fim da tarde, e um raio de sol iluminava o altar. Estive lá a falar consigo e já percebi que é um local onde você gosta de conversar comigo. Tem Paz, lá isso tem. Amarro a Foxie - já lhe disse que ela emagreceu cinco quilos e está super ágil? - às grades da escadaria da entada, é ótimo, porque assim ninguém entra no nosso Santuário!

Mas vamos em frente. Era o que você queria, certo? Estou a colocar todo o Amor do Mundo na Casa! E está a valer a pena. 

Sei que você me dita, me murmura e me sussurra cada recanto, cada canto perdido, cada nicho, num encanto só nosso, e você sorri aí, onde está, porque finalmente vê o todo em que o tudo se irá transformar.

O Senhor Ramiro ofereceu-me uma pia antiga, em lioz, que vai ser adaptada à bancada do alpendre, para molharmos o carvão e lavarmos as saladas vindas horta, aquela que iremos plantar na próxima Primavera. Amanhã vou para o Senhor Ramiro à procura de puxadores de porcelana antigos, porque os que lá estão são horríveis, cada um de sua nação. E nós, perfeccionistas, vamos tentar encontrar na (IM)perfeição da vida, aquilo de que, estamos convictos, pertence "ali". Ali onde sinto os seus passos por entre os carrilhos descarrilhados do meu coração!

E consegui as paletes, a custo zero, as célebres, as que vou pintar. Quatro delas estavam destinadas a si, enquanto não (re)encontrasse a sua cara-metade. Comprei uma tinta de giz, cor "PEDRA", cinzento muito claro, que fica a matar com o amarelo das portadas do escritório. Era esse o quarto que - temporariamente - iria ser seu. Vou forrar o sofá de cinzento e com as almofadas vintage, vai ficar um estouro. Será nesse espaço em que irei ler, trabalhar e descansar, meditar e reflectir, escrever e rabiscar, chorar e sorrir, num encontro daqueles tão nossos, tão (E)TERNOS, tão simplesmente únicos e singelos, aqueles que o tempo nos roubou fisicamente, mas que nunca irão desaparecer, porque entre nós o tempo não tem tempo, apenas espaço, e em que me vou sentir em casa.

...Tim...

"...(And you and I we're flying on an airplane tonight, we're going somewhere where the sun is shining bright, just close your eyes, and let's pretend we're dancing in the street in...

BARCELONA!)"





quarta-feira, 24 de agosto de 2022

24.8.2022 - One Day minus 22

 


O nosso Mundo ainda estava intacto aqui: foi em Abril deste ano.  Apanhava os Jarros na Quinta do Miguel e punha-os nas jarras de família, junto às fotografias, em cima das cómodas, como a Oma e a sua bisavó faziam. Os gestos não se esquecem, através dos hábitos enraizados em nós, percorrendo  décadas de vivências em comum, perpetuando-se num quotidiano que não sabemos explicar, porque sempre esteve latente no nosso âmago!

Hoje foi um dia cansativo. Tudo o que poderia correr menos bem lá obra correu menos bem, mas eu aprendi com o Pai a ser perfeccionista e levo quem trabalha, lá na obra, à loucura. Bem, loucura soit disant, que loucura é o que vivemos hoje sem si. Tudo o resto é um tango descompassado, fandango desafinado, música sem ritmo, melodia monocórdica, que ecoa aos nossos ouvidos, sem nos despertar qualquer vontade de dançar.

Escrevi tanto e (ainda) tão pouco sobre si...mas tenho também uma história gira para lhe contar:

O Zapa fugiu hoje de manhã. Quarenta e nove quilogramas de cão de meter medo, mas a obra chamava e havia muito que fazer e lá fomos, deixando o Zapa entregue aos Caminhos, às Oliveiras e às ovelhas do Pastor. 

Como lhe escrevi foi um dia mega cansativo: havia tacos com bicho, o roço exterior foi esquecido, o sótão ainda está cheio de porcaria e mil e uma outras coisas: entre elas comprámos - finalmente- a churrasqueira. Vai ser difícil não olhar para lá no próximo verão sem vislumbrar, através do fumo, a sua silhueta perfeita a grelhar um peixinho! Mas a isso voltarei mais tarde, são reminiscências de uma outra vida, aquela que agora não ouso recordar, para não perder a sanidade mental.

Depois de um dia extenuante de obra, lá fomos alimentar os cães. O Zapa tinha voltado e uivava ao portão. Sentei-me numa pedra do pomar, e olhei para o céu, à procura da Libelinha, que no outro dia me veio cumprimentar. Não vi a Libélula, mas o pôr do Sol, escarlate e púrpura, amarelo e laranja, ocaso por acaso de tanta coisa que se desfez no horizonte, como num crepúsculo sem fim, iluminava o fim da tarde. E enquanto refletia, e os meus dedos procuravam mais uma fotografia de um passado feliz, o meu telefone tocou. Era o António.

E mais um vez percebi, ou melhor, senti e pressenti, que aquilo de que me apercebo, é real. Há um hiato no tempo, uma porta que está aberta, escancarada, em cuja ombreira você espreita e sorri, enquanto eu voo para lá, sem tocar o chão, porque parte de mim é Céu. 

É UNO consigo. 

E é nessa ombreira que você me diz, baixinho, naquela sua voz que me ressoa todos os dias ao ouvido:

- "ÉPICO Mãe. Orgulho em si! Continue!"

E é nessa ombreira intransponível, nessa porta invisível, nesse limiar entre o Aqui e o Aí, que NOS (RE)encontro, e páro e fico tal qual estátua, numa estática meio dinâmica, entre o passado e o futuro, a observar maravilhada. Porque sei que tenho imenso trabalho pela frente. E cá estou, como você me sempre me recordou, com o corpo às balas, de peito aberto, (porque) com a sua imagem no coração!

- "Vamos a ISSO!"

Mil beijo Filho lindo,

Mami


P.S.: Amanhã vou puxar fios com o eletricista, que, pelo menos, colocou os interruptores a ligar e a  desligar na posição certa, mas que precisa de uma ajuda para acelerar o trabalho:-)!


domingo, 21 de agosto de 2022

21.8.2022 - One Day minus 19



Tim Galinha, como a Oma lhe chamava às vezes,

Hoje foi um dia menos mau. Se é que esse adjectivo se pode aplicar a isto. "MAU" é incomparavelmente menos do que tudo que eu possa dizer, ou escrever, mas pronto, fiquemo-nos por "mau", que esta malta não aguenta as adjectivações como nós, senão, veja-se o nosso: "ÉPICO!"

Estou a ouvir - claro -  não poderia deixar de ser, Jamiroquai: Cloud 9, 

- "I look up to Heaven, every star I see is mine",

e é isso mesmo. Lembro-me de você mo estar a mostrar, fascinado com esse concerto em Itália, a chover torrencialmente, e ele a actuar, enquanto deslizava pelo palco encharcado. O concerto, claro, não o Céu, que esse ainda não alcancei, neste inferno que começou com a sua partida física.

Isto faz-me lembrar uma das nossas últimas conversas, em que estivemos a discutir o preço dos bilhetes para ir ver Elton John. Lembro-me como se tivesse sido há uma hora!

E é de loucos, "Virtual Insanity", porque eu sinto a sua presença em mim, constantemente. Carne da minha carne, sangue do meu sangue, e tão, mas tão igual a mim, embora numa versão MUITO mas muito mais perfeita, você está entre os Imortais. 

Ando a ler um livro muito bom, sobre a morte, a Vida e a sobrevivência, chamado "A breve Vida das Flores". Dá muito que pensar. E ajuda. Tudo ajuda, mas o que mais (me) suporta, são as breves memórias das nossas lembranças, aquelas recordações tatuadas em mim a tinta invisível, rasgadas na pele e esculpidas na Alma!

Quando o sinto através to tempo e do espaço, consigo (re)...  - (e "re" seria tanta coisa, ou tão pouca como REWIND (Life!) - produzir a sensação dessa sua sede de Vida que sempre existiu no seu âmago, essa ansiedade latente e ao mesmo tempo, essa calma de quem está, de uma forma holística, ligado ao Universo, essa imensidão incompreensível de espaço sem tempo, ou de tempo sem espaço, onde nós nos encontramos, hoje e sempre. Nestes momentos sei que me espreita por cima do ombro e sorri. E embora a sua falta física seja insuportável, a nossa ligação eterna, imortal e imensurável, através do nosso Amor, dessa Sede, da nossa forma de ser e de estar, está comigo.

Quando fomos tratar dos cães hoje ao cair da tarde, uma Libelinha enorme esvoaçou muito tempo sobre a minha cabeça. Só se ouvia o cantar das cigarras e, ao longe, os chocalhos das ovelhas, tudo o resto era silêncio. E aquela Libelinha voava e animava o céu pintalgado de ocre, de dourado e de laranja. Era um sinal do Universo, era uma parte da sua Alma que me veio visitar. Disso não tenho dúvidas.

Você é o meu "Space Cowboy". "Interplanetary good vibes on!" E por isso, foi um dia bom!

Amo-te Filho Lindo!


P.S.

 "You tell me things

And my heart sings to the world

From islands in the sky

Take my hand, as one we will stand

You know it's never never

To say hello to forever" 

:-)



sábado, 20 de agosto de 2022

20.08.2022 - One Day minus 18





Você não imagina quanto custa, são horrores em Vida, aquela que continua em sua homenagem, mas a imenso custo...e descobri mais uma playlist sua. 

Chama-se "MOVE" e é isso que me faz continuar. Agarro-me a si, às memórias, como de um salva-vidas se tratasse. E ao pensar em salva-vidas, lembro-me de Di Caprio. Você era igualzinho, e lembra-se de como brincávamos com isso?

Ninguém me salva em Vida, aquele suspiro interrompido pela sua partida. 


Estive lá consigo. Lembro-me da enfermeira, que me queria segurar, à espera que eu arrancasse os cabelos, enquanto as máquinas todas apitavam. 

Eu sabia, soube desde que lá cheguei, que você não se iria safar. E todos diziam o contrário, mas nós dois sabíamos. Estive à sua espera, e você à minha, por mais de seis longas horas, e sei, que apesar da sua pouca atividade cerebral, você me sentiu. Naquele momento, em que o entreguei aos nosso Guias e lhe disse para você se soltar. 

Lembro-me dos seus olhos, semicerrados, a tremer. Como se me conseguisse ouvir. Lembro-me de ver as suas pernas, de procurar os contornos da sua mão direita, num corpo desfeito, mas de rosto intacto. Na sua testa, de uma palidez assustadora, havia uma marca minúscula do impacto, uma recordação macabra do seu sofrimento. Mas também uma espécie de Paz, que se estendia por si todo, e suavizava aquele horror!

Mas não é isso que recordo. Ou não é isso que quero recordar.

Lembro-me da sua Alegria, da sua Sede, do seu Todo tão (im)perfeitamente Seu, tão cheio de Amor. 

Lembro-me do (pen)último? beijo que lhe dei, enquanto o meu polegar fazia o sinal da cruz e pedia a Nossa Senhora que o protegesse, e de ouvir:

- "Também te adoro Mami!"

Caramba, Tim, é de tudo isto que me lembro!




quinta-feira, 18 de agosto de 2022

18.8.2022 - Day One minus 16


Meu adorado Filho,

Escrevo estas linhas mentalmente, enquanto lavo a loiça - ah, sim, ainda não lhe comuniquei, em breve iremos ter máquina de lavar, e sei que você diria agora, naquela voz melodiosa e doce, e ao mesmo tempo tão irreverente:

- "Épico, Mãe!"

Mas quando as tento transpor para o teclado, elas afogam-se, tal como eu me afogo neste oceano de dor e de saudade. Elas brotam em catadupa do meu cérebro, as palavras que procuro - atabalhoadamente - articular nas minhas conversas consigo, mas perdem-se quando tento encontrar um fio condutor. Porque não o há. 
Foi-se, tal como o meu Leitmotiv:

- "Tou, Mãe, eh pá Mãe, (seguia-se um palavrão que omito, para tentar preservar a sua memória imaculada) temos de falar!"

Ainda não apaguei o seu número dos  meus favoritos, e angustia-me saber que agora que o Pai o cancelou, poderá ir parar a outra pessoa. Rezo a Deus que não, porque se algum dia me engano, vai dar barraca. Mas também não me ralo, as minhas conversas consigo, de dia dois de Agosto deste maldito ano da minha existência - sim, porque já não se pode chamar vida -  para cá, são etéreas. 

Etéreas, não efémeras, porque você é o INFINITO: o meu ontem, o meu hoje e, sem sombra de dúvida, o meu amanhã. Sei que só se transformou, já não é matéria, é Ar, é Vida, é o TUDO e é o TODO. 

O seu Irmão implorou-me:

- "Escreva Mãe, por favor escreva!"

Aos cinquenta e cinco anos, decidi obedecer ao Anarca da Família. O Miúdo está aflito, tal como todos nós, mas não quer mostrar. Estamos apavorados, e não sabemos se estamos a enlouquecer, ou se estamos mais lúcidos do que nunca. Adoro o seu Irmão como o adoro a si, são as Luzes nas Trevas da minha existência.

Não consigo escrever, porque as imagens das nossas memórias se sucedem em tal rapidez vertiginosa, que mesmo que tentasse gravar a minha voz, acho que não conseguiria reproduzir, nem em 72 rotações, a velocidade da emoção que me corta o pio, enquanto desassossega, uma vez mais num batimento sem ritmo, o meu coração despedaçado.

Lembra-se do "Mais Amor por Favor?", daquela Barcelona tão nossa, tão sua e tão minha, daquela rara, única, ímpar e inédita cumplicidade umbilical, daqueles momentos só nossos, das Fiestas de Grácia, do melhor jantar da minha Vida, das compras no Mercadona, das viagens de moto?

Lembra-se do Pinóquio, do Ramiro, dos petiscos, do Sushi, do peixinho grelhado? E da primeira quarentena, em que você virava os Robalos no grelhador da nossa varanda minúscula, regados com Planalto ao almoço, e esfregávamos as mãos no frisson da antecipação de mais um episódio da Guerra dos Tronos?

E as manhãs? Oh meu Deus, essas eram épicas! Eu começava cedo cá em baixo, na mesa da sala, em reuniões, depois você vinha dar-me um beijo e subia as escadas de dois em dois, para mais uma sessão de ginásio @home! E depois fazia aquelas torradas deliciosas, com salmão, abacate e ovo estrelado em cima, que nos empaturravam até à uma da tarde, não sem antes tomar um daqueles intermináveis banhos em que eu berrava:

- "Olhe a conta do gás!"

Seguia-se o planeamento do menu da noite, sempre servido, naquela casinha de bonecas, em travessas de porcelana, recipientes de louça antiga, ora branca, ora de cor, copos de cristal e os talheres da sua bisavó, como se todos os dias de um jantar gourmet se tratasse.

Lembro- me de si desde que a enfermeira colocou um carimbo do seu pé minúsculo num postal com uma fotografia sua. Lembro-me de tudo: de cada minuto, de cada segundo, de cada átomo de tempo suspenso no Universo, aquele que agora me parece tão longínquo, e ao mesmo tempo tão perto.

Consegui safar uma das suas listas de reprodução do Spotify: "Eighties revisited by martim(...)"... que ouço agora enquanto lhe escrevo.

Vai ser uma carta longa. Interminável, e eterna, sem rumo e sem destino, como as nossas conversas que acabavam sempre com o célebre:

- "Ligo-lhe já Mãe, prometo, ligo-lhe já, tenho aqui outra chamada, mas já lhe ligo!", tal qual hífen suspenso no tempo sem tempo, naquele tempo tão (IN)temporal, em que se passavam horas até que você se lembrava das reticências da nossa conversa, interrompida por outra chamada.

Agora foi o seu Chamamento. Eu eu, bom, eu vou ter de esperar, não horas, mas dias, ou meses, ou anos, até àquele dia, que invariavelmente virá, mas que quando chegar, me irá encontrar com um sorriso rasgado, em que no meu último suspiro murmurarei:

- "O Céu (não) pode esperar!"

Vai ser uma carta para a Vida...para a Eternidade.

Uma carta...

"ÉPICA!"...

Como só você soube SER!

25.4.2024 - One Day plus 266 - (Still about) the Intrepids, the Freedom Lovers, the Crazy Ones...

  Ahhh meu adorado Filho, Que DELÍCIA!  Está tão, mas tão perto de mim e obrigada pelos sinais que me vai enviando, hoje especialmente.  O &...